




A cabanha que começou com um petiço colorado

Foi aos cinco anos de idade que um Menino entrou na vida do menino Cássio. Ele ganhou o petiço colorado do tio. Nas férias e feriados, ele e os primos se revezavam no cavalo, que apesar de manso, tinha lá suas manias. Hoje, o homem Cássio, dono da Cabanha Jobim relembra os primeiros galopes e conta sobre o negócio que toca na antiga fazenda dos avós.
O pai de Cássio sempre teve cavalos no Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre. Mas o negócio com a raça crioula pode ter começado por incentivo da mãe. “Com ela acompanhava as provas do Freio de Ouro”, conta. Jobim conta que o pai adquiriu a fazenda que era dos avós maternos, em Santana da Boa Vista, onde sempre teve cavalos e se apaixonou por eles. “Costumo ir uma vez por mês na cabanha, onde tenho o cabanheiro Adão, sua esposa Leda e o caseiro de fé, Abel, meu pessoal de confiança”, destaca.