Sabemos que as bactérias andam por todos os lugares que não do lavados ou esterilizados diariamente . Isso é indiscutível , mas num passado não tão distante , sobre tudo no meio rural a peonada , ou tropeiros nunca sequer tiverem o cuidado em evitá-las .
Ainda guri, juntamente com a peonada , íamos fazer as lidas de campo ... banhos de gado, vacinas e marcações , lá na Estância do Retiro. Íamos à moda tropeiros , cavalhada por diante , sempre uma turma de umas dez pessoas e , é claro , com a cachorrada de atrás .
Debaixo dos pelegos iam duas metades de capão carneado , entre dois campeiros. Outros levavam em suas malas de garupas , o sal, erva mate ,farinha de mandioca e as cambonas enfumaçadas .
Na carne , ninguém pensava “nas bactérias “, pois o que os olhos não viam, nem estavam por aí .
O cuidado sim eram com moscas varejeiras , pois as varejas sim lhes chamavam atenção em
remove-las . O demais não haviam problemas.
Então perto do meio dia , o capataz , mandava um peão ,ir adiantando um fogo na sombra de um bosque de plátanos , e preparando espetos de eucalipto , que eram falquejados
ali memo. Espetava a carne ,a colocava de longe à beira do fogo
Já encostava as cambonas negras ao fogo.
Enquanto isso o restante da turma desencilham seus cavalos ...
“Voltando as bactérias , o que menos existia era a devida higiene , mal e mal uma lavadita nas mãos e deu.
As facas que depois cortariam os assados , apenas eram passadas nas chairas , e limpadas nos tiradores ou nos canos de botas ... ali no mais se saboreavam os assados e “ a tal de bactéria não existia , pois eram invisíveis “. E assim vivenciei muitas e muitas vezes”
Tupambaé ,09/02/22
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