Com a proximidade de conhecermos os grandes campeões e campeãs da Morfologia Expointer, chegou a hora de sabermos um pouco mais sobre aqueles que serão os responsáveis pelo julgamento. Após 19 Passaportes e uma Prévia Morfológica, o Conselho Deliberativo Técnico (CDT) selecionou os avaliadores que formam as filas e elegem os novos ícones de conformação da raça Crioula no ciclo de 2022.
Felipe Malfatto Fleitas
O julgamento das fêmeas fica sob a responsabilidade de Felipe Malfatto Fleitas. O uruguaio criado em Jaguarão, é jurado da raça Crioula desde o ano de 1998. Sua família cria cavalos crioulos há 53 anos, na Cabanha Tacuari, em Cerro Largo/URU, onde a terceira geração da família já toma as decisões, sendo vinculado à raça desde sempre. Em sua trajetória como jurado, Felipe já participou do Freio de Ouro 2011, Morfologia FICCC 2012, em Montevidéu, Freios de Ouro FICCC 2015 e 2018 (em Buenos Aires e Esteio, respectivamente), a Expo Otono em Montevideu por três vezes, a Expo Paraguai e diversas exposições morfológicas e Passaportes Morfologia. Neste ciclo, foi jurado do Passaporte de Santana do Livramento.
Felipe integra a lista 1 de jurados do Brasil e do Uruguai, neste último também faz parte do Conselho Técnico da Sociedad de Criadores de Caballos Criollos. Para ele, a expectativa é a melhor possível e que este será um momento memorável. “O fato de ‘normalizarmos’ os eventos, com público como de costume, dará o marco que o evento merece. Espero, com muita tranquilidade, trabalhar para ordenar com sabedoria as fêmeas, trabalho tão difícil quanto prazeroso, considerando isto mais um privilégio que tenho a agradecer à raça Crioula e ao Conselho Técnico da ABCCC”, finaliza o jurado.
João Francisco Silveira
Entre os machos, a responsabilidade do julgamento fica por conta do jaguarense João Francisco Silveira. Com seu pai atuando sempre na Associação, João cita ser criador “desde a barriga da mãe”. Julgou a sua primeira Credenciadora ao Freio de Ouro em 2008, passando a compor a lista 1 de jurados da ABCCC em 2014. Em 2015 foi a vez de julgar a sua primeira Classificatória e em 2017 a sua primeira Exposição Passaporte e, desde lá, participa de julgamento de modalidades da raça todos os anos. Freio de Ouro Jovem (em 1994 e 1995), João Francisco já participou de várias finais da Paleteada e do Freio do Proprietário, duas modalidades em que ainda disputa. Também já participou de algumas edições da Marcha Anual de Resistência.
João considera toda a prova e julgamento da raça Crioula importante, mas destaca os julgamentos que esteve presente no Bocal e Freio de Ouro 2018. Foi membro de subcomissões (Jovem, Paleteada, Proprietário), membro do CDT em 2017/2018, Conselho em que também atua nesta gestão. “Sempre gostei de colaborar com a participação ativa na Casa, acho que estamos sempre evoluindo, mas saber de onde viemos e porque temos formatado o que temos hoje, é fundamental. Estou lisonjeado com a indicação para o julgamento da Final morfológica, tenho certeza que vivemos um momento ímpar de qualidade da nossa raça, que teremos uma final importantíssima, com muita qualidade em quantidade. E desejo que eu tenha luz e muita serenidade para honrar tamanha responsabilidade que me foi passada”, resume João Francisco.
Fonte: ABCCC
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