158 anos do Rodeio Chileno

Colunista: Cosas del Campo

Quinta-feira - 10 de agosto de 2023

158 anos do Rodeio Chileno
Os historiadores do fim do siglo XIX chamam o ano 1860 como o principio do esporte chamado Rodeio Chileno. Derivado do rodeio anual de animais vacuns das primeiras antigas fazenda, o que na[...]

Os historiadores do fim do siglo XIX chamam o ano 1860 como o principio do esporte chamado Rodeio Chileno.

Derivado do rodeio anual de animais vacuns das primeiras antigas fazenda, o que na época era de utilidade comum na região norte e central do país. Dentro dos piquetes, todos de pedra, construídos na própria propriedade deles, se utilizava um "circulo de aparta", com diversas saídas, o qual se dividiu em duas metades, com uma pirca no meio e ficou convertido em duas meia luas; em uma se juntavam os animais e na outra iam aparecendo de a um, uma coleira o seguia até a beira do piquete e em um ponto determinado o pegavam, a toda velocidade e sempre um cavalado trabalhando e outro atalhando, trocando de lado em cada atalhada.

Todo este conjunto seguido de perto por um capataz previsto com garrocha com cravo na ponta, para que o animal não se detivesse e gritando desaforadamente, dizem os historiadores da época.
Esta tarefa a realizavam os peões das fazenda, os que montavam nos "melhores cavalos entravam na meia lua e os que andavam em "cavalos maus", ficavam do lado de fora olhando.

Por fora da pirca se enchia de gente o lugar a gritar e aproveitar do espetáculo equestre campeiro, montados sobre carretas que faziam delas arquibancadas.
Esta tarefa não tinha nenhuma utilidade prática na tarefa anual do rodeio nas fazendas, pelo qual adquiriu vida própria e se realizava em qualquer época do ano, seguramente mais na primavera e verão, se decidiram regras especais e se começou a "arrumar ou adestrar" os cavalos para esta exclusiva atividade campeira, assim nasceu o esporte do "rodeio".

Nesta época, já no ano 1800 se "arrumavam" os cavalos nas rendas, o que explica que, ao ir estes a toda velocidade junto ao novilho, param, atalham ele e voltam, obedecendo as instruções de seus ginetes, de outra maneira com um cavalo "desbocado" e sem controle jamais teria existido o rodeio, porque nem se quer teriam chegado perto do animal.

A valentia do cavalo chileno é proverbial e aquilo hoje é uma coisa natural, graças a extrema seleção genética.
No ano 1911, se celebro una cidade de Victoria um campeonato de rodeio que se chamou "O grande rodeio de todos os tempos", e participou Nele Miguel Letelier proprietário do criadero Aculeo com filhos de Angamos (familia de Hornero e Aniversário) em companhia de Tobías Labbé criador que reproduz o Gacho (familia do Muticura Sin Suerte y Papayero) e outros ginetes com descendentes coraleiros atuais.

Desta época são as famílias de "arrumadores" de cavalos coraleiros vigentes e ginetes, como Bustamente, Rey, Yáñez, Cortes, Navarro, Astaburuaga, Loayza, Tamayo, Aguirre, De La Fuente, Labbé, os que por mais de 5 a 6 gerações tem se mantido nas mais altas competências do rodeio.


Em 1936, se inicia um rodeio que tinha a qualidade de nacional que se foi efetuando na Quinta Normal em Santiago com o motivo da Exposição Agrícola e Industria anual, mais isto acabou no ano 1961.

Mas o campeonato nacional oficial se inicia em de abril de 1949 em Rancagua e em abril de 2018, ou seja, no próximo campeonato se cumprem 70 anos.
A federação de Rodeio Chileno é das mais grandes, mas existem de 6 a 7 federações de províncias com grande quantidade de ginetes e cavalos, e se realizam na volta de 2000 rodeios com uma assistência de 40 cóleras de média o que o transforma no segundo esporte do país depois do futebol em relação a assistência de público.

Existem milhares de meia luas ao largo e ancho do país, e de mar a cordilheira.

Fotos: Arturo Montory G.

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