Vamos rever, Nascido na campanha, Miguel Souza, é um ginete reconhecido de quem anda no mundo do cavalos.

Colunista: Cosas del Campo

Domingo - 02 de outubro de 0203

Vamos rever, Nascido na campanha, Miguel Souza, é um ginete reconhecido de quem anda no mundo do cavalos.
Pois não é para menos, já ganhou Freio de Bronze no ano 2006, Bocal de Ouro no ano 2002, e agora no 2018, sua mais nova conquista... o Bocal de Ouro pela segunda vez. Bageense,[...]

Pois não é para menos, já ganhou Freio de Bronze no ano 2006, Bocal de Ouro no ano 2002, e agora no 2018, sua mais nova conquista... o Bocal de Ouro pela segunda vez.
Bageense, 41 anos, casado e com duas filhas. Apoio na hora de participar das provas, é o que não falta! Provas, que são sonhos, são metas a cumprir, e claro, todas em torno ao Freio de Ouro, prova máxima da raça crioula.

Sua primeira participação nesta prova que tantas emoções promete, e que requer muito treinamento, foi no ano 1995. Que para e emoção do ginete, conquistou o quinto lugar.

Mas... vamos ao que interessa?
Que momento é esse de passar do lugar número 37 para o primeiro lugar?
Sim, queridos leitores. Assim mesmo, assim como vocês estão lendo.

Miguel Souza, e Xiba do Infinito fizeram isso!

Foi durante o Bocal 2018, que toda essa emoção ocorreu. Emoção para os donos, emoção para quem acompanha, mas... emoção mesmo era para quem tinha a égua nas rédeas!

Xiba do Infinito e Miguel Souza se conheceram há menos de um ano, em agosto precisamente. Com menos de dois meses de treinamento, decidiram ir tentar credenciar a égua em Santa Maria.
Para a surpresa deles, eles credenciaram com uma média de mais de 19, ficando em segundo lugar, e projetando o mês de abril do ano próximo, quando aconteceria o bocal.

Tempo se passou, e o momento da disputa acirrada chegou.
Na quinta-feira, no parque Assis Brasil em Esteio, lá estava a dupla, pisando confiantes.
As primeiras quatro éguas da importante classificatória, saíram com uma média acima de 8, o que fazia pensar ao Miguel que se elas andavam bem, suas possibilidades tendo ficado em 37, eram mínimas. Mas ainda assim, eles foram há luta, para demostrar o que sabiam, confiando que chegariam a conquistar uma vaga das 8.

Sexta feira... passaram para sétimo lugar. O que faz o Miguel pensar um pouco mais alto. Pois sabia que nas provas seguintes, a Xiba, tinha um bom desempenho.

Na prova da mangueira, estando em terceiro lugar, a égua da ponta fez mais nota que o resto, o que fez passar pela cabeça do Miguel, que o sonho do Ouro, estava um pouco longe, mas ainda assim, faltavam duas provas, e como todos dizemos... “Até correr a última vaca nada está decidido”.

E assim foi... foi subindo, pontinho a pontinho. Recuperando alguns na Bayard Sarmento, mas... esperando a hora de pedir porta na boca do brete.
E essa hora chegou, que momento!
No primeiro boi... 9,5-9,5-9,5.
Segundo boi... 10-10-10!

Sim... infelizmente, teriam que correr muito bem para alcançar eles! Fizeram uma média de 19,500 sobre 20 pontos na paleteada.

Com a última corrida, com a última vaca, bem na hora da retomada, Miguel e Xiba estavam pegando seu mais novo título, o Bocal de Ouro.

Por : Maria Eduarda Sanes - 15 de abril 2018

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