Hoje campereando , comecei a viajar no túnel do tempo.
E …em silêncio , olhando entre as orelhas do meu tostado , pensei !

Qual seria o chamado cavalo bueno…??

“Lembrei-de três homens , amigos , que muito contribuíram para mim construir tal conceito.

Eram então ; Euclides Ruiz de Araújo , Walter Francisco de Moura e o grande Mestre , Vilson Chalart de Souza.

“Além das grandes amizades que tínhamos , também afinávamos nossas prosas e comprovamos , nas intensas lidas a patas de cavalos , que tínhamos nos loteamentos dos gados para remate que chegávamos a realizar  4 por mês , ali no tradicional local de remates “-Martim Pons”.

Seria desnecessário , comentar os negócios que fazíamos entre nós , cavalos para cá , eguas para lá e etc.
Baseado, nestas lidas aprimorei na formatação dos planteis da Tupambaé.

“De vez em quando , haviam tira teimas nas “patas”, através de carreiras ali realizadas , durante os intervalos da lida , ou nas tardinhas ali pela Estância da Parada Pons.”

Então , as buscas incessantes pelos cavalos buenos , aconteciam por onde andávamos .

“Muitos me pergunto o que necessariamente nós víamos como “cavalos buenos “!

As respostas sempre foram afinadas e unânimes :
“O cavalo bueno , iniciava , por serem mansos ao montar e andar.
Mas o que realmente definia era; “ o bueno tem que ter boca leve como uma pluma , tem que encarar exatamente o alvo que seu ginete apontasse … não refugar os arremessos  a vaca ou boi , não refugar sangas e valos , e até “um lobisomem”  , se por acaso houvesse “. Seria como uma arma engatilhada “…pronta para o tiro certo , onde o olho é a imaginação do ginete apontasse , ele deveria chegar….

Depois seus andares , progressivos e cômodos .

“O cavalo bom arranca do zero ao cem , sem iniciar num trotão ou galopinho de corvos antes de pegar o voou !!!”