Um Olhar Crítico sobre o Papel das ONGs e o Engajamento das Associações de Raças Equinas
O mundo equestre sempre foi intrinsecamente ligado ao respeito e cuidado pelos cavalos. A relação entre o ser humano e o cavalo remonta a milênios, e ao longo dos tempos, tem-se reconhecido cada vez mais a importância do bem-estar animal nas atividades equestres.
No entanto, enquanto o compromisso com o bem-estar dos cavalos é inegável, é crucial examinar o papel das organizações não governamentais (ONGs) que, em alguns casos, parecem mais interessadas em agendas políticas do que na verdadeira proteção dos animais.
É indiscutível que algumas ONGs têm desempenhado um papel vital na defesa dos direitos dos animais, incluindo os equinos. No entanto, há uma preocupação crescente com a instrumentalização dessas organizações para fins políticos, muitas vezes à custa do bem-estar animal.
Enquanto essas ONGs buscam aumentar sua influência e visibilidade, tendem a negligenciar as necessidades reais dos cavalos e de toda cadeia econômica e social envolvida no setor, focando em campanhas espetaculares que geram mais publicidade do que resultados tangíveis.
Por outro lado, as associações de raças equinas têm desempenhado um papel significativo na promoção do bem-estar animal de maneira prática e eficaz.
Essas associações têm um interesse genuíno no bem-estar dos cavalos, pois reconhecem que o cuidado adequado dos animais é essencial para a sustentabilidade e integridade de suas raças.
Elas investem em programas de educação, pesquisa e desenvolvimento de práticas que garantam o conforto e saúde dos cavalos.
Um exemplo notável desse compromisso é a atuação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Esta instituição não apenas promove a raça Crioula, mas também se dedica fervorosamente ao bemestar dos cavalos Crioulos.
A ABCCC implementou medidas rigorosas para garantir o manejo adequado dos bovinos envolvidos nas provas e cuidados veterinários de seus animais.
Além disso, possui uma regulamentação rígida de práticas de bem-estar animal, seguindo ao máximo possível as determinações da FEI (Federação Equestre Internacional).
Dentre estas condutas estabelecidas podemos destacar a utilização da área veterinária de uso exclusivo de profissionais habilitados, sendo o único local permitido para administração de fármacos, procedimentos veterinários e fisioterapia, controle de medicamentos,
fiscais de bem-estar focados na conduta dos profissionais no manejo diário e condução dos animais extra pista e o vet check nas prova seletivas com foco na avaliação pré-prova, atestando a sanidade dos competidores.
Em última análise, o bem-estar animal é um elemento central para a sustentabilidade e integridade das atividades equestres. Enquanto algumas ONGs podem priorizar agendas políticas, as associações de raças equinas demonstram um compromisso sólido com a proteção e cuidado dos cavalos.
É fundamental reconhecer e apoiar essas iniciativas que verdadeiramente promovem o bem-estar animal, como evidenciado pelo trabalho exemplar da ABCCC no Brasil.
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