Cavalo Jacinto Cala Bassa foi o destaque na comercialização na feira onde virou o exemplar mais valorizado da história na raça
O Cavalo Crioulo brilhou nos negócios na Expointer 2024. As vendas em sete remates realizados durante a feira no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), chegaram a um valor total de R$ 16.679.500,00. Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), César Hax, a raça vive um bom momento e seus criadores puderam levar para a feira ofertas diferenciadas.
Para o dirigente, a comercialização na Expointer foi diferente e, talvez antes na história da feira, não se tinha tido remates com tanta qualidade. "O resumo disso tudo é a grande valorização da raça. Acredito que com isso aumentamos muito os nossos números, mas tudo por fruto de muito trabalho de todos os criadores, selecionadores e muito trabalho da raça. Talvez isso resuma o momento em que a raça vive, de plena confiança de compradores. E os compradores, eu sempre digo que eles compram o nosso cavalo, compram a genética, compram os nossos ambientes, compram as nossas provas, compram as nossas convivências", observa.
O maior destaque do evento foi a venda de duas cotas de 2,5% do cavalo Jacinto Cala Bassa-TE. O exemplar, que esteve em pista no Freio de Ouro e garantiu o Freio de Bronze, atingiu com esta comercialização a valorização de R$ 22 milhões, ultrapassando o recorde que até então era de JLS Hermoso. O cavalo já tinha em seu currículo um Reservado Grande Campeonato na Expointer na Morfologia e um Bocal de Ouro.
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